quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Mais uma vez a Câmara Municipal de Taboão da Serra realiza sessão de mentirinha.

Por José Afonso da Silva


Na prática foram pouco mais de 20 minutos de sessão instalada que vereadores nada discutiram, nada votaram e nada fizeram.
Deixarão para discutir e votar as questões fundamentais em sessões extraordinárias, não só por que ganham um extra, mas também porque a população e o funcionalismo estarão no serviço e não poderão acompanhar os “trabalhos” dos vereadores.
Neste momento, os vereadores querem passar a população a ideia de que a divisão entre eles se deve ao rombo na prefeitura e os prejuízos que isso implicará no orçamento de 2013. Orçamento este que será administrado pelo prefeito eleito em outubro, Fernando Fernandes.
Quando na verdade, o que está em jogo são os interesses ocultos que se conflitam entre os defensores da atual e da futura administração.
Mas em alguns pontos eles parecem concordar: 1. Nada de reajuste previsto para o funcionalismo municipal em 2013; 2. Nada de reenquadramento das professoras ADIs e 3. Enrolação dos trabalhadores do transporte alternativo.
Isso pra não falar do pânico que ronda o funcionalismo que podem ficar sem o salário de dezembro e o 13°.
Os vereadores denunciam ferozmente o rombo de 70 milhões de reais (só para a Taboaoprev são 16 milhões), que será deixado pelo prefeito Evilásio Farias e pedem em palavras sua cassação.
faltando pouco mais de 20 dias para acabar o mandato do prefeito Evilásio a cassação seria impossível pelos tramites burocráticos da câmara. Não por acaso só podemos concluir que a ameaça de cassação não passa de verborragia barata. Isso não impediu que o engavetador geral da Câmara, o vereador Wagner Ecstein, já trabalha para manter a tradição.
A pergunta que não quer calar é: o que os vereadores estavam fazendo que só agora detectaram este rombo? Afinal, não é tarefa dos vereadores fiscalizar os gastos do prefeito?
De uma coisa é possível ter certeza, o funcionalismo de Taboão, assim como a população que utiliza os serviços públicos da cidade amargarão um 2013 de arrocho, corte de verbas, abandono e precarização da máquina pública.
Se o funcionalismo e a população não se levantarem o gosto de fel será inevitável.



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