segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
PROCESSO INICIAL DE ATRIBUIÇÃO DE AULAS 2014 D.E. ITAPECERICA DA SERRA
Clique no link para visualizar todo o cronograma: https://drive.google.com/?tab=mo&authuser=0#my-drive
CRONOGRAMA DE ATRIBUIÇÃO 2014 DA D.E. DE TABOÃO DA SERRA
Adequado à Portaria
CGRH- 6, de 18, publicada em 19/12/2013
Saiu o cronograma de atribuição da Diretoria de Ensino de Taboão da Serra. Fique atento aos locais, datas e horários da atribuição.
ETAPA
I- docentes habilitados (portadores de licenciatura plena)
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Data
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Fase
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Evento
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Horário
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20/01
Segunda
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1-U.E.
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Constituição
de jornada dos Titulares de Cargo (efetivos)
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Horário a ser definido pela U.E.
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1-U.E.
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Ampliação
de jornada dos Titulares de Cargo (efetivos)
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1-U.E.
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Carga
Suplementar dos Titulares de Cargo (efetivos)
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21/01
Terça
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2-DE
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Constituição
de jornada dos Titulares de Cargo (efetivos) não atendidos na U.E
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9h30min-entrega
do “Encaminhamento dos não atendidos”
10h-
início da atribuição
EE
Nigro Gava
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2-DE
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Carga
suplementar aos dos Titulares de Cargo (efetivos) não atendidos na U.E
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13h30min-entrega
do “Encaminhamento dos não atendidos”
14h-início
da atribuição
EE
Nigro Gava
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22/01
Quarta
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2-DE
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Artigo
22 da LC 444/85- Titulares de Cargo (efetivos) inscritos
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EE
Nigro Gava - 9h
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23/01
Quinta
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1-U.E.
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OFA
Estável e OFA Categoria F
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Horário
a ser definido pela U.E., no período da manhã
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2-DE
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OFA
Estável e OFA Categoria F não atendidos na U.E.
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13h30min-entrega
do “Encaminhamento dos não atendidos”
14h-início
da atribuição
EE
Nigro Gava
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24/01
Sexta
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2-DE
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Candidatos
à admissão (Categoria O habilitados – licenciatura plena), conforme
escalonamento:
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EE
Nigro Gava
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Nº
01 ao 60 de cada banca
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8h
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Nº
61 ao 120 de cada banca
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10h
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Nº
121 ao 180 de cada banca
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12h
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Nº
181 ao 240 de cada banca
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14h
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Nº
241 ao final
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16h
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ETAPA
2- Todos os docentes, inclusive os qualificados (estudantes e bacharéis)
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25/01
Sábado
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1-U.E.
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TC, OFA Estável, OFA Categoria F
e Candidatos com aulas já atribuídas na U.E. em 2014,
habilitados e qualificados, nessa ordem (LP,
último ano de LP, bacharel/tecnólogo, 50% do curso de LP, último ano
de bacharelado e qualquer semestre)
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8h, na EE Nigro Gava,
presidida pelo diretor de escola
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2-DE
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TC, OFA Estável, OFA Categoria F e
Candidatos-Categoria O, habilitados (licenciatura plena)
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9h, na EE Nigro Gava
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TC, OFA Estável, OFA Categoria F
qualificados (não formados ou bacharéis)
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9h30min
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Último ano de licenciatura plena
(Candidatos e Categoria O)
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10h
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Bacharel (Candidatos e Categoria O)
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10h30min
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50% de licenciatura plena (Candidatos e Categoria O)
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11h
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Último ano de bacharelado
(Candidatos e Categoria O)
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11h30min
|
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Qualquer semestre (Candidatos e
Categoria O)
|
11h40min
|
·
Endereço da EE Maria
Apparecida Nigro Gava – Rua Mario Latorre, 256 – Parque Pinheiros - Taboão da
Serra- SP- ao lado do Fórum. Aos sábados há feira na rua da escola, portanto
recomenda-se ir de ônibus.
·
Segundo o § 4º do Artigo 22, da Resolução SE 75/2013, “O aluno candidato à contratação deverá
apresentar atestado de matrícula e frequência, com data recente, nas sessões de atribuição de
classes e/ou aulas.” ou seja, os candidatos estudantes deverão apresentar declaração ou atestado de matrícula nas sessões
de atribuição, caso contrário não poderão concorrer a aulas. A DER TAB
aceitará declarações e atestados com prazo de expedição de até 30 dias da data
da sessão de atribuição.
·
Recomendamos a
todos os docentes que portem documentos comprobatórios da escolaridade para
esclarecimento de qualquer dúvida no momento da atribuição.
·
Docentes
candidatos à disciplina da Educação Física só poderão ter aulas atribuídas
mediante apresentação do CREF/CONFEF, ou seja, do registro profissional no
órgão de classe da área.
Comissão de Atribuição - Janeiro/2014
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
Manifesto contra o racismo, o preconceito e a discriminação e em defesa da população pobre e negra da periferia
Nós, trabalhadores, sem-tetos, mulheres, jovens, pobres e negros moradores da periferia da Grande São Paulo, estamos reunidos hoje aqui em frente ao shopping center Campo Limpo/Jardim Sul, em protesto contra a discriminação e a violência despendida por este e por outros shoppings de São Paulo aos jovens, pobres e negros da periferia de São Paulo.
Muitos de nós já nos sentimos diariamente discriminados por essa sociedade que não nos permite acessar os meios de consumo básicos para uma vida digna. Assim como nos relegam o acesso aos serviços públicos de qualidade como saúde, educação, moradia, saneamento básico e transporte, que se encontram a cada dia mais precários e decadentes.
Agora nos discriminam impedindo nosso acesso aos centros comerciais, estigmatizando a juventude por sua aparência, por sua cor e pela roupa que usa. Tudo isso utilizando-se da violência por parte dos seguranças e da policial militar.
Não podemos aceitar que passados mais de um século do fim da escravidão e de décadas do fim da ditadura militar, o povo pobre da periferia continue sendo obrigado a conviver com a discriminação e com a violência.
O Brasil vive um verdadeiro apartheid social, onde uns poucos tem acesso a todos os bens de consumo, enquanto a grande maioria mal consegue satisfazer suas necessidades básicas. As liminares impedindo o livre trânsito dos jovens pelos shoppings trás à vista de todos o quão hipócrita e racista é a sociedade do consumo.
Por isso nós estamos aqui para deixar claro aos donos dos shoppings que não aceitaremos ser barrados e estigmatizados pela nossa condição social, pela nossa cor, pelas nossas vestes ou por nosso local de moradia.
MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto)
Periferia Ativa – Comunidades em Luta
Resistência Urbana - Frente Nacional de Lutas
Muitos de nós já nos sentimos diariamente discriminados por essa sociedade que não nos permite acessar os meios de consumo básicos para uma vida digna. Assim como nos relegam o acesso aos serviços públicos de qualidade como saúde, educação, moradia, saneamento básico e transporte, que se encontram a cada dia mais precários e decadentes.
Agora nos discriminam impedindo nosso acesso aos centros comerciais, estigmatizando a juventude por sua aparência, por sua cor e pela roupa que usa. Tudo isso utilizando-se da violência por parte dos seguranças e da policial militar.
Não podemos aceitar que passados mais de um século do fim da escravidão e de décadas do fim da ditadura militar, o povo pobre da periferia continue sendo obrigado a conviver com a discriminação e com a violência.
O Brasil vive um verdadeiro apartheid social, onde uns poucos tem acesso a todos os bens de consumo, enquanto a grande maioria mal consegue satisfazer suas necessidades básicas. As liminares impedindo o livre trânsito dos jovens pelos shoppings trás à vista de todos o quão hipócrita e racista é a sociedade do consumo.
Por isso nós estamos aqui para deixar claro aos donos dos shoppings que não aceitaremos ser barrados e estigmatizados pela nossa condição social, pela nossa cor, pelas nossas vestes ou por nosso local de moradia.
MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto)
Periferia Ativa – Comunidades em Luta
Resistência Urbana - Frente Nacional de Lutas
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
Um ano da chacina do Jardim Rosana
Por José Afonso da Silva
Ato Ecumênico 04/01/2014 às 10h
Há
um ano atrás, mais precisamente às 23h20m do dia 04 de janeiro de 2013, vários
policiais encapuzados entraram aos gritos de “polícia, polícia” num bar do
Jardim Rosana (bairro do Campo Limpo) e de forma covarde e premeditada atiram contra
os seus frequentadores. Menos de cinco minutos depois várias viaturas da
polícia militar do estado de São Paulo apareceram, recolheram as capsulas das
balas e interditaram o local impedindo qualquer um de entrar. Obviamente para
eliminar qualquer vestígio ou pistas que os incriminassem.
Cinco
jovens morreram na hora e outros dois “morreram a caminho” do hospital,
totalizando sete mortos e dois feridos. Entre os mortos estavam Dj Lah, do
conexão do morro, que em suas músicas narrava o cotidiano da violência na
periferia.
Os sete mortos na chacina do Jardim Rosana se
somavam aos mais de 600 jovens assassinados desde o mês de junho de 2012,
vítimas de um suposto fogo cruzado entre policiais e setores do crime
organizado. A imensa maioria dos jovens
não tinham antecedentes criminais e foram mortos na esquina de casa, no bar,
voltando da balada ou mesmo vindo da escola.
Num
primeiro momento a imprensa reproduziu o argumento da polícia militar, na qual
as chacinas eram promovidas por membros do PCC e uma grita apavorada e
conservadora da opinião pública clamava por sangue a cada policial morto. Hoje,
está mais do que provado a responsabilidade direta dos agentes da polícia
militar nas chacinas de jovens da periferia.
Mas
também se confirmou a que o vazamento intencional de dados de policiais (endereço,
rotina e etc) do quartel de Itaquaquecetuba foram responsáveis pelas mortes de policiais
durante aquele período.
A
educação promovida nos quartéis embrutecem o homem que veste a farda a ponto de
este odiar manifestantes, grevistas, direito de manifestações, democracia, direitos
humanos, e, principalmente, jovens,
pobres e pretos das periferias das grandes cidades.
As
grandes manifestações de Junho trouxeram à luz toda a brutalidade da polícia
militar e essa brutalidade foi um dos estopins responsáveis por colocar milhões
de pessoas nas ruas de todo país, obrigando, mesmo que temporariamente, um
recuo nas ações violentas das polícias militares.
No
entanto, 2014 é ano de Copa do Mundo e todos os governos, do PSDB ao PT, com
base na Lei da Copa, se preparam para garantir a tranquilidade do evento
comprando carros blindados, armas de choque, canhões d´água e aumentando o
efetivo militar. Está claro que assim como nas manifestações de 2013, os grupos
isolados que tem como prática a ação direta do enfrentamento serão o argumento
necessário para justificar a prisão e repressão a todas as organizações
políticas e populares que sairão às ruas neste ano.
Por
isso e muito mais é necessário que o aniversário da chacina do Jardim Rosana deve
ser lembrada para que outros jovens não sejam vítimas da violência cruel,
inescrupulosa e desumana dos agentes da polícia militar.
Todos
ao Ato Ecumênico para lembrar a chacina do Jardim Rosana que acontecerá amanhã,
04/01/2014, sábado, às 10h da manhã, na Rua Reverendo Peixoto da Silva, Jardim Rosana. Vá de camiseta branca e
concentrem-se ao lado da quadra do Dora.
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