sábado, 29 de dezembro de 2012

Por que o PT silencia sobre o aumento da passagem em Taboão da Serra?

Por José Afonso da Silva


O aumento da passagem de R$ 3,00 para R$ 3,30 autorizado pelo prefeito Evilásio no último dia 22 de dezembro foi a forma escolhida para demonstrar toda sua gratidão e dedicação a Viação Pirajussara.
Não é necessário se estender muito para explicar os motivos que tornam o aumento da passagem em Taboão um grande ato de injustiça contra a grande maioria da população que se utiliza do transporte coletivo.
Boa parte dos políticos da cidade, mesmo que hipocritamente, se posicionaram contrários ao aumento. Inclusive o prefeito eleito Fernando Fernandes/PSDB.
O interessante é que não há uma única nota do PT de Taboão da Serra a respeito do aumento da passagem: nem contra e nem a favor.
Talvez a melhor explicação seja o fato de que nos municípios administrados pelo PT como Mauá, Guarulhos e Osasco a passagem também tenha sido reajustada para R$ 3,30.
O prefeito de Taboão é do PSB, mas tem como vice o PT, o que o torna cúmplice em todos os aspectos das políticas impopulares de Evilásio Farias. Portanto, seria hipocrisia falar contra o escandaloso aumento da passagem.
Fato concreto é que para os próximos 4 anos de governo Fernando Fernandes, esse governo não deixará nenhuma oposição séria, responsável e consequente entre aqueles que fizeram parte do governo PSB/PT.
O PT assinou sua sentença de morte no sentido de fazer jus ao seu nome: Partido do Trabalhadores, já que nesses últimos 8 anos jogou um papel inestimável a elite da cidade ao votar uma série de medidas contra o funcionalismo e contra o conjunto da população.

O PSOL se constrói como alternativa em Taboão da Serra
Mesmo sem eleger representantes à Câmara Municipal, o PSOL é o único partido que está nas ruas denunciando o aumento da passagem e exigindo que o novo prefeito vete este aumento.
O PSOL em 2013 exigirá nas ruas o cumprimento das promessas eleitorais de campanha. Mantemos nosso compromisso de continuar organizando a luta dos trabalhadores, da juventude e apoiando os movimentos sociais.
2013 será o ano do PSOL em Taboão da Serra

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Cresce o movimento contra o aumento da passagem em Taboão da Serra.

Por José Afonso da Silva

Desde quando o prefeito de Taboão da Serra, Dr. Evilásio Cavalcante Farias, presenteou a população da cidade com o segundo aumento da tarifa de ônibus em menos de um ano no último dia 22 de dezembro, a insatisfação e indignação da população só faz crescer.
Milhares de pessoas compartilham imagens, textos e comentários nas redes sociais e até uma ato em frente ao shopping Taboão foi organizado por cerca de 20 jovens.
Através deste blog, lançamos uma petição pedindo ao prefeito eleito, Fernando Fernandes/PSDB, como primeira medida de seu governo que vete o aumento promovido pelo prefeito Evilásio, já que o mesmo afirmou em entrevistas que não aumentaria a passagem em 2013.
Esse será o primeiro teste de Fernando Fernandes, pois se não vetar esse aumento, ficará claro que aquilo que ele fala não deve ser escrito. Não é possível pensar em dias melhores em 2013 com uma condução no valor de R$3,30.

Evilásio: um prefeito corrupto, perverso e maquiavélico

Faltando poucas semanas para terminar seu mandato, a percepção que a maioria da população tem é que Evilásio foi o pior prefeito que já passou pela cidade. E olha que os anteriores também não são motivo de orgulho pra ninguém.
Não há uma única área em que seu governo seja reprovado, da cultura à saúde; do trânsito à educação; da assistência social à habitação.
Isso pra não falar dos escândalos de corrupção na qual se governo está envolvido e da política de arrocho e de retirada de direitos do funcionalismo público municipal.
O aumento da passagem no período de final de ano, quando boa parte da população está viajando ou ocupada com os preparativos das festas de final de ano, é no mínimo perverso e maquiavélico.
Evilásio, seu secretário de transporte e a Viação Pirajussara sabem que neste período é muito difícil organizar uma grande manifestação da juventude e dos trabalhadores contra o aumento. Se ele aumenta a passagem neste período é porque tem consciência da repulsa popular a essa medida. Isso demonstra também a covardia deste prefeito.

Intensificar a luta pela revogação do aumento até o dia da posse de Fernando Fernandes

Com todas as dificuldades que o momento nos impõe, é possível intensificar a luta virtual no intuito de revogar o aumento da passagem.
Militantes do PSOL estão distribuindo seu jornal e denunciando o aumento da passagem. O companheiro Stan (candidato a prefeito pelo PSOL de Taboão da Serra) está participando das panfletagens.
O PSTU de Taboão também soltou uma nota se opondo ao aumento e o caracterizando como um assalto.
A página anonymous foi montada no facebook para divulgar a campanha.
O perfil Olho Taboão da Serra também está fazendo sua parte divulgando a petição pelo veto de Fernando Fernandes: Assine aqui

Se você não foi viajar e tem possibilidade de participar de alguma ação, faça, caso contrário, pagaremos $R3,30 até o final do ano que vem.

domingo, 23 de dezembro de 2012

Passagem de R$3,30 é ROUBO!

Por José Afonso da Silva


Na madrugada de sábado pra domingo, de 22 para 23 de dezembro, o desprefeito Dr. Evilásio Farias Cavalcante, aumentou pela segunda vez no ano a passagem dos ônibus circulares, de R$3,00 para R$3,30. Um aumento de 19,9% considerando o aumento de janeiro de 2012, sendo que a inflação de 2011 foi 6,52 e em 2012 ficou em 5,2%.
Isso torna Taboão da Serra o município com a passagem mais cara do país. Para uma cidade com 20,5 Km2, terceira menor em extensão no estado de São Paulo. A considerar também que sistema administrado pela empresa Pirajussara não atende a população adequadamente, pois a os ônibus vivem atrasando, estão sempre lotados e não há nenhum controle de horário. Considerando tudo isso ter uma passagem de 3,30 reais é um verdadeiro assalto a população de Taboão da Serra.
E de assalto o governo Evilásio parece ter se tornado especialista: máfia do IPTU; 220 mil reais desviados da folha de pagamento dos funcionários; 16 milhões de dívidas com o Taboãoprev; não pagamento dos trabalhadores da cultura e do PAC; máfia das multas de trânsito; aumento abusivo do IPTU; zona azul que até hoje nunca deu um centavo aos cofres públicos.....Como é possível perceber a ficha corrida de Evilásio parece ser interminável e o ano ainda nem terminou.
O novo prefeito, eleito para governar a cidade pelos próximos 4 anos, Dr. Fernando Fernandes, deu entrevista dizendo que não aumentaria a passagem em 2013. (matéria publicada no jornal na net em 1912/2012). Se a fala era verdadeira, quero acreditar que sim, Fernando Fernandes deve adotar como primeira medida no dia 01 de janeiro de 2012, data em que tomará posse: VETAR O AUMENTO DA PASSAGEM.
Seria uma forma de demonstrar ao conjunto da população que ele não tem e não terá rabo preso com a Viação Pirajussara.
Muitos estão voltados para os preparativos das festas de Natal e Ano Novo, isso torna uma manifestação de rua muito difícil de ser concretizada, mas é possível se manifestar pelas redes sociais, e-mails e apelar ao futuro prefeito que vete o aumento da passagem. Nisso todos podem ajudar sem necessariamente deixar de festejar com os amigos e familiares.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

DIRETORIA DE ENSINO DE ITAPECERICA E DIRETORA DA EE OLIVIA DE FARIA NOGUEIRA EM EMBU-GUAÇÚ, QUEREM FECHAR O CICLO I DO ENSINO FUNDAMENTAL DA ESCOLA




A Diretora da EE Olívia de Faria Nogueira em Embu-Guaçú, Sra Josirene Fabrício, e o Dirigente Regional de Ensino de Itapecerica da Serra, Sr Airton César Domingues, não contentes com a política de fechamento gradativo do período noturno da EE Olívia de Faria Nogueira, querem também acabar com o ciclo I do ensino fundamental da escola. Os dois resolveram impedir que alunos vindos da EMEI Rafael Cau cursem o  primeiro ano do ciclo I na EE Olívia de Faria Nogueira.
Esta decisão foi tomada sem qualquer tipo de consulta `a comunidade escolar. Mesmo a Vice-diretora da escola, só ficou sabendo desta medida ao ser cobrada por mães de alunos que foram impedidas de realizar a matrícula dos seus filhos. Devido a esta postura autoritária, os alunos da EMEI Rafael Cau serão obrigados a estudar numa escola bem distante de suas casas.
Esse ataque  vem se somar a uma série de arbitrariedade promovidas pela Diretora da Escola com o respaldo do Dirigente Regional de Ensino.
Só para relembrar, esta Diretora, além de querer fechar de forma gradativa o período noturno da escola, é a mesma que não presta contas dos recursos financeiros recebidos do governo estadual,  formou o Conselho de Escola apenas no dia 26 de novembro, fez campanha eleitoral de forma ilegal para o prefeito reeleito de Embu-guaçú e para um candidato à vereador através de comunicado enviado aos pais dos formandos deste ano etc.
Apesar de todas essas barbaridades promovidas pela Diretora da Escola, o Dirigente Regional de Ensino não fez absolutamente nada.
Boa parte dessas denúncias foi protocolada pelos professores da escola na Diretoria de Ensino no dia 25/09/12 e até agora não houve qualquer tipo de resposta. Essa omissão do Dirigente Regional de Ensino com todas essas aberrações, obrigou os professores da escola a irem à Ouvidoria da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, no dia 05 de dezembro, para exigir providências imediatas em relação `a essas denúncias.
Para finalizar, nós da Apeoesp, gostaríamos de dialogar com o Dirigente Regional de Ensino de Itapecerica, Sr Airton César Domingues, para que deixe de ser omisso, afaste de forma imediata a referida Diretora e atenda todas as reivindicações da comunidade escolar.   Caso contrário, continuaremos com a nossa pressão  política e jurídica.  O próximo passo, será a formalização de denúncia junto ao Ministério Público do Estado de São Paulo.
·                   Contra o fechamento gradativo do período noturno e do ciclo I do ensino fundamental da EE Olivia de Faria Nogueira!
·                   Afastamento imediato da Diretora da Escola!
·                   Formação de uma Comissão da Comunidade Escolar  para averiguar todas as denúncias.

sábado, 15 de dezembro de 2012

lista de classificação para professores temporários



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Os 168 mil educadores que se inscreveram no processo seletivo para professores temporários já podem consultar a lista de classificação. Para visualizar o resultado, os candidatos devem acessar a página do GDAE, informando login e senha, e na área de atribuição de aulas, acessar a consulta e por classificação 2013.
Clique aqui para acessar a lista.
Os candidatos classificados devem aguardar a chamada para a atribuição de classes e aulas, com previsão de publicação entre o final de dezembro de 2012 até o fim de janeiro de 2013.
Recurso
Conforme a publicação, de hoje (14/12) até o dia 18 de dezembro, o candidato poderá solicitar o recurso em relação a sua classificação por meio da página do GDAE, clicando em cadastro – solicitar recurso.
Após a solicitação, o candidato deverá aguardar a divulgação final do recurso, prevista para publicação em 21 de dezembro, conforme publicado no Diário Oficial.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Prefeito Chico Brito (PT) prepara golpe contra a educação



Durante a semana passada, as escolas Magali e a escola Brasilina Valente foram comunicadas pela Diretoria de Ensino que estavam sendo municipalizadas em convênio estabelecido entre a prefeitura de Embu da Artes e o governo do estado.
A Apeoesp discutiu a questão com os professores (as) e a comunidade dessas escolas, democraticamente ficou decidido por organizar atos na Câmara do Município (11/12), na prefeitura (13/12), assim como a produção de carta aberta a população e coleta de assinaturas via abaixo-assinado, no intuito de barrar a municipalização.
Agora a tarde, às 16:30, foi realizada uma reunião com o prefeito Chico Brito, onde participaram diretores, professores e pais das escolas, assim como representantes da Apeoesp para demovê-lo do projeto de municipalização.
A postura de Chico Brito não poderia ser pior, pois desconsiderou os abaixo-assinados e se recusou a aceitar a proposta de assembleias nas duas escolas, onde a comunidade votaria se era favor ou contra a municipalização. Quanto ao abaixo-assinado ele menosprezou as pessoas que assinaram e no caso da assembleia, ele praticamente tratou a opinião da comunidade como insignificante e desnecessária.
Além da atitude autoritária, antidemocrática e desrespeitosa do prefeito Chico Brito, ao se recusar a fazer uma consulta prévia com os verdadeiros interessados, o prefeito Chico Brito ainda age na ilegalidade contrariando a legislação do município, pois de acordo com a Lei 1945/2001, o estabelecimento do convênio de municipalização deve ser aprovado pela Câmara.
Sabedor disso, Chico Brito, de forma extemporânea, afirmou que encaminhará projeto para a Câmara, que já está em recesso desde terça-feira, para aprovar a municipalização na marra.
Soubemos a pouco que a sessão já está sendo convocada para segunda-feira, 17/12, no horário das 9 horas. Esperamos que os vereadores não compactuem com essa manobra do prefeito e votem contra a municipalização e em favor da comunidade dessas escolas.
É importante que os professores (as) se organizem e compareçam em peso à Câmara Municipal nesta segunda-feira, pois só com mobilização poderemos barrar esse golpe contra a educação, que gerará queda na qualidade da educação e ainda mais desemprego.
Essa postura só comprova, de forma inequívoca, a metodologia autoritária e antidemocrática de trabalho do prefeito Chico Brito.

Todos à Câmara na segunda-feira
Apeoesp Taboão da Serra


quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

LUTA CONTRA A MUNICIPALIZAÇÃO EM EMBU DAS ARTES CONTINUA



13/12 (QUINTA-FEIRA)
ATO CONTRA A MUNICIPALIZAÇÃO DO ENSINO
ÀS 9h,  EM FRENTE À PREFEITURA DO EMBU

Os ônibus para o Jardim Magali e o Brasilina Valente estarão Às 8h na porta dessas escolas
O prefeito de Embu da Artes, Chico Brito; e o governador Geraldo Alckmin querem municipalizar as escolas Brasilina Valente e o Jardim Magali.
No caso do Brasilina Valente, o convênio de municipalização já foi assinado. Entretanto, ele foi assinado de forma ilegal, pois há uma lei no município aprovada em 2001, a lei 1945, que determina que toda e qualquer municipalizacão de escola tem que necessariamente ser aprovada pela Câmara Municipal e isto não ocorreu.
Para barrar esta municipalização, a comunidade escolar tem se mobilizado através de abaixo-assinado e do Ato que ocorreu ontem (terça-feira)  na Camâra Municipal do Embu. Uma Comissão formada pela Apeoesp e  pela comunidade escolar de várias escolas do Embu foi recebida pelos vereadores.
Nesta reunião ficou claro que o prefeito Chico Brito enviará projeto de lei para tornar legal a municipalização do Brasilina Valente e que há negociações sim, para a municipalização também do Jardim Magali.
Somos contra a municipalização do ensino por representar uma quebra do trabalho pedagógico de qualidade que tem sido realizado nessas escolas e pelo desemprego de dezenas de professores. Além disso, ela tem sido encaminhada na calada da noite, sem qualquer tipo de consulta À comunidade escolar.
Entendemos também, que antes da prefeitura assumir mais escolas do  ensino fundamental do Estado, sua responsabilidade principal é a de garantir creches para todas as crianças do município.
Por este motivo, convidamos toda a comunidade escolar a se engajar nesta luta contra a municipalização da educação em nossa região.
Assine o  abaixo-assinado e participe do Ato que realizaremos amanhã (13/12 - quinta-feira) em frente À prefeitura do Embu, a partir das 9h.
Os ônibus para o Jardim Magali e  Brasilina Valente, estarão na porta dessas escolas Às 8h, para levar todos os pais, professores e alunos para esta manifestação.
Não deixe de participar!   

Professora trans, Geanne Greggio defende cota para travestis e transexuais nas faculdades: ‘O estudo é o caminho’

Reproduzo entrevista da professora de Embu das Artes, Geanne Greggio, concedida a revista eletrônica Nlucon. A professora Geanne expôe de forma muito tranquila e serena dá uma grande contribuição na luta contra o preconceito.


13:47    No comments

 

Loira, magra e com lábios desenhados por um batom vermelho vibrante. A professora Geanne Greggio (36) é referência em Embu das Artes, região metropolitana de São Paulo, e desponta também como um dos grandes ícones da comunidade LGBTT. Ela é professora, tem três faculdades – Letras, Pedagogia e Biologia - e é, para o espanto de muitos, travesti.

Minoria entre as trans, Geanne afirma que não se sente feliz por ser uma exceção no grupo de trabalhadores. Ao contrário.  “Gostaria que uma travesti inserida no mercado formal fosse algo corriqueiro”. E é tentando levar uma vida comum – nem tanto, a loira de 1,81m e já foi destaque dos maiores jornais, revistas e programas populares – que ela enfrenta os preconceitos do cotidiano.

Sua transição ocorreu tardiamente, se comparada à da maioria das trans adolescentes. Somente aos 23, quando já estava ministrando aula para alunos de 14 a 21 anos. Com diploma em uma mão e concurso público na outra, conseguiu eliminar, driblar e quebrar qualquer resistência. “Até onde você quer chegar?”, questionou um diretor. “Até onde eu achar que devo chegar”, respondeu Geanne.

Leia entrevista exclusiva ao NLucon abaixo.

- Você é uma professora e travesti. Isso ainda causa espanto nas pessoas?
Ainda é diferente, mas na minha cidade as pessoas já se acostumaram. Estou em Embu há 14 anos e a maioria já me conhece muito bem. Fora de lá, as pessoas se surpreendem, acham interessante uma professora trans. Sempre perguntam: mas os alunos te respeitam? Eu digo que sim, raramente tenho problema com aluno sobre esta questão. Os problemas que eu tenho é como qualquer outro professor, não pela minha identidade de gênero. O problema é a disciplina.

- Nunca ninguém fez piadinhas na sala de aula?
Às vezes acontece, mas finjo que não ouço. Caso persistam, chamo para conversar e resolvemos de uma maneira civilizada. Geralmente eles entendem e pedem desculpa. Também não tenho problema com os pais dos alunos, pois a minha identidade de gênero não está acima do meu cargo de professora. Sou profissional e não quero ser respeitada porque sou travesti, transexual, hétero, bi, eu quero ser respeitada porque sou ser humano. O que a direção sempre me fala é sobre o assédio. Isso em mim é mais visado por conta do preconceito e eu tenho que ter uma preocupação extra.

- Você assumiu-se trans quando já estava dando aula. Como se deu esse processo?
Embora sempre soubesse que era uma menina – na infância eu era vista como uma menina de cabelo curto - só comecei a me transformar aos 23 anos. Foi um processo tranquilo, pois a transformação ocorreu aos poucos, lentamente. Deu para as pessoas e eu mesma me acostumar. Primeiro, deixei o cabelo crescer, aí fiz uma plástica no nariz, depois fiz laser na barba: “Legal, gostei”. Por último, coloquei as próteses de silicone nos seios. O peito foi um grande passo. Falei com a minha mãe, ela veio para São Paulo [a família de Geanne é de Jaboticabal] e me apoiou. Quando vi o resultado, falei: ‘Adorei, é tudo isso que eu queria’. Daí fui só melhorando o corpo, emagrecendo...

- Existiu alguma conversa com a direção?
Existiu. Eles queriam saber como eu iria me portar em sala de aula e com quais roupas eu iria...

- Como foi reorganizar o guarda-roupa para a escola?
Sei que os alunos são pré-adolescentes e adolescentes, que estão se descobrindo sexualmente, então é claro que não vou com roupas chamativas ou que possam provocar algum tipo de desrespeito. Não queria assustar no começo, então ia com jaleco branco por cima, jeans e uma blusinha discreta. Depois, comecei a ir como qualquer outra professora mulher. A direção me chamou e perguntou: ‘Até onde você vai chegar?’. E eu: ‘Até onde eu achar que devo chegar”. Para mim, o que não é adequado em uma sala de aula é uma roupa muito curta, decote, algo provocativo. Hoje, vou de salto alto (risos), pois não abro mão, vou com uma maquiagem básica e roupa feminina.

- E o batom vermelho?
(risos). Vou também, pois é a minha marca registrada. Os alunos já estão acostumados.

- O que pensa sobre a atual situação do ensino?
Está complicado, pois se perdeu o respeito pelo professor, pelo educador. Não o observam mais como alguém que pode ensinar, acrescentar alguma coisa na vida. É uma profissão de risco, pois já vi colegas apanhando, tive até uma colega que foi assassinada por um aluno. O problema está na família, que também sofre essa desvalorização. Pegamos uma geração de pais que sofreram com pais autoritários e, agora, dão tudo o que não tiveram para os filhos. Eles trabalham demais, dão duro, mas esquecem-se de ficar dentro de casa, de ver tarefa, de ser presente. Isso reflete na escola e em outros campos. É triste, mas perdeu-se o sentido da palavra respeito. 

O que tem de melhor em dar aula?
É o contato com os alunos. É o dia a dia, a troca de experiências, os conflitos que eles trazem. Trabalho em um lugar carente, onde a fonte de lazer é a escola. É o ponto de encontro, é onde eles encontram os amigos. Como desenvolvo outro trabalho com DST/aids, muitos acabam trazendo dúvidas sobre sexo, comportamento e eu já cheguei a levar uma ginecologista para falar com as meninas. Este é um lado positivo por eu ser trans, pois eles sempre dizem: “Não consigo falar sobre isso com outro professor, não temos abertura que nós temos com a senhora”. Eles me chamam de senhora (risos).

- Como se sente fazendo parte de uma minoria das trans no mercado formal de trabalho?
Não me sinto feliz, pois gostaria que fosse algo comum. É por isso que, na mesma forma que existem cotas para negros, deveria existir cotas para travestis e transexuais nas faculdades. Somos uma minoria muito discriminada, sofremos culturalmente como os negros sofrem, então devemos ter políticas públicas voltadas para a capacitação e educação. Mas ainda somos uma classe invisível, em que as pessoas preferem ignorar e depois, ao verem o resultado, tacar pedras. Acho inclusive que deveriam existir estudos alternativos, em horários alternativos, para aquelas que trabalham a noite e querem estudar. O caminho para qualquer pessoa é o estudo.

Você é bastante positiva quando fala de preconceito. Nunca sofreu um grande preconceito?
Bem, já sofri alguns, mas é complicado falar quando você quer esquecer. Teve um que me marcou: um ex-namorado, ao lado de alguns alunos, espalharam montagens de fotos minhas pela escola no dia do meu aniversário, em 2003. Eu tive um grande problema com a direção da escola, que acabou pedindo o meu afastamento. Teve julgamento e eu consegui provar que aquelas fotos não eram minhas. Hoje, eu uso o meio legal, o processo, para me defender. Se alguém vier com desrespeito, eu recorro às leis que me protejam.

Ao contrário das meninas que se assumem com 13, 14, você teve uma transformação mais tardia. O que diria para alguém que quer assumir-se trans e não quer cair na prostituição?
Essa pergunta já surgiu em sala de aula e eu respondi com muita sinceridade: “Estuda primeiro e depois vai decidir o que você quer ser, porque estudando, tendo um trabalho, você vai poder ser o que você quiser”. Essa é a realidade de hoje, infelizmente. Sobre a questão da prostituição, não tenho nada contra quem faz, mas acho triste quando vira um estigma. Toda vez que a mídia fala sobre travesti, fala sobre prostituição. Isso faz com que nós tenhamos que pagar um preço muito grande. É por esse motivo que bato na tecla da educação. Estudem, meninas, isso vai abrir portas.   

- E para aquelas que já estão no mercado do sexo e gostariam de entrar para o mercado formal?
O mercado formal de trabalho é difícil? É, mas temos que lutar. Tem uma travesti na minha cidade, que estava se prostituindo, e eu peguei muito no pé dela. Primeiro, ela terminou o ensino médio. Daí eu insisti, insisti, ela prestou e passou no concurso público. Está trabalhando dentro da prefeitura! O que eu falo para quem está na prostituição é: Aproveita o dinheiro que está ganhando e investe em uma profissão, estuda, faz faculdade a distância. Afinal, a vida no ramo do sexo não é para sempre e o corpo bonito também não. Em longo prazo, ela vai se beneficiar.

- Vamos falar de família Você foi e continua muito apegada à figura de sua mãe. De qual maneira ela ajudou a formar a pessoa que você é hoje?
Cresci em um ambiente familiar extremamente hétero – o que quebra o argumento de que eu tenha sofrido alguma influência para ser trans - e foi muito bom. O legal da minha mãe é que ela era aquela matriarca mesmo, dava a palavra final de tudo e o que ela acatasse todo mundo dizia amém. E era uma pessoa muito forte, vaidosa, guerreira e que me inspirou em tudo. Ela dizia: ‘Se você for até a esquina, passa batom. Vai que você encontra o seu príncipe encantado?’. Quando me assumi trans, ela comprava as minhas lingeries, blusas... Dizia: ‘Não importa se você é homem, mulher, se gosta de homem ou de mulher. O que importa é que você estude e tenha caráter’. E eu decidi realizar o sonho da minha mãe, que era ter uma filha professora.

Você pensa em ser mãe?
Ai, já pensei muito. Mas hoje acabo transferindo todo esse amor materno para o marido, mesmo (risos). Agora não quero, o mundo está muito difícil e não tenho tempo para criar uma criança. Ela deve ter o acompanhamento dos pais para um crescimento sadio e eu gostaria de ter esse tempo para ver tarefa, ensinar, participar mais. No dia em que estiver mais tranquila, daí sim estarei preparada.

Como é a Geanne casada?
É uma mulher normal, dona de casa, tranquila. Tenho um marido que me ajuda e faz todas as atividades masculinas. Eu, por exemplo, jamais vou lavar o carro. Nestas horas tudo é dividido (risos).

Já viveu o seu grande amor?
Já vivi, não sei se era alma gêmea, mas vivi aquele amor grandioso. Já vivi grandes histórias e eu já namorei homens, mulheres, travestis... Acho que, quando você se apaixona por alguém, você não se apaixona por um pênis ou por uma vagina, é pela pessoa completa, pelo jeito, respeito, carinho, amor. Hoje estou casada, mais tranquila, mais calma...

Ao olhar para trás e observar sua trajetória, o que passa pela sua cabeça?
Vejo uma trajetória de muita luta e de sucesso profissional.  Hoje, embora não seja rica, tenho uma vida estável financeiramente, consigo viajar, estudar, ter um bom carro, uma casa e ser respeitada por onde passo. Olho para trás e vejo tudo o que eu consegui conquistar, mesmo sendo uma transexual. É o que a minha mãe falou e eu consegui entender e aplicar em minha vida.  

Qual é o seu sonho atual?
Eu gostaria que a minha história fosse exemplo para outras pessoas. Já participei de alguns programas de TV, em matérias, e sempre é bom quando outra trans novinha vem pedir conselhos para mim. Além disso, sonho em fazer muitas viagens, terminar de pagar a minha casa, quero fazer mestrado, continuar com trabalhos ligados à saúde. Ainda tenho muitos planos para realizar e com certeza vou realizar.

Geanne e Neto nos bastidores da entrevista

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

abaixo-assinado contra a municipalização das Escolas Magali e Brasilina Valente

Divulgo abaixo-assinado contra a municipalização das Escolas Magali e Brasilina Valente.
É importante que todos ajudem a coletar as assinaturas de professores (as), país, alunos e comunidade, além de participarem das mobilizações, pois assim conseguiremos barrar mais esse ataque à educação.
Clique aqui para baixar o abaixo-assinado


sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Alckmin e Chico Brito querem municipalizar escolas Magali e Brasilina Valente



O governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito de Embu das Artes, Chico Brito (PT), iniciaram convênio para municipalizar diversas escolas da rede estadual da cidade.
Nesta semana duas escolas foram comunicadas que seriam municipalizadas, a escola Brasilina Valente, dia 03/12 e a escola Magali, dia 06/12. Ao que tudo indica, as negociações vinham sendo feitas a meses e somente divulgadas agora.
Isso tudo sem nenhuma discussão com os professores, alunos, pais e a comunidade dessas escolas. O que só confirma o caráter antidemocrático e autoritário desses governos.
O programa de municipalização iniciada nos anos 90, sob a gestão do governador Mario Covas/Alckmin, visa livrar o governo do estado da responsabilidade do ensino fundamental, repassando a gestão para prefeitos que não têm nenhuma preocupação com a educação, que retiram direitos dos professores e funcionários e transformam as escolas em cabide de emprego com a excessiva contratação de livre-nomeados ligados ao prefeito do momento (basta observar o que ocorre em Taboão). Essa ação, além de provocar desemprego em massa na categoria, intensivou as práticas de assédio moral.
Na escola Magali, por exemplo, são 11 professores (as) efetivos e 12 OFAs, enquanto na escola Brasilina Valente são 20 professores (as) efetivos e 15 OFAs que correm o risco de ficarem adidos ou desempregados. Isso pra não falar daqueles que acumulam cargos que, muito provavelmente, terão que abandonar um dos cargos que pussue.
A comunicação extemporânea feita às escolas é tão perversa que se quer permitiu aos professores (as) participarem do concurso de remoção em 2012.

É possível reverter a municipalização?

Nos últimos anos, por diversas vezes, a Diretoria de Ensino, em parceria com os prefeitos de Embu e Taboão, tentaram municipalizar escolas como o Francisco Vicente e Laurita Ortega Mari, mas devido a mobilização da comunidade e a solidariedade dos professores (as) das outras escolas esse processo foi abortado.
Pra isso é importante a coleta de assinaturas, divulgação nas redes sociais, e pressão na Diretoria de Ensino.
É muito provável que haja outras escolas na lista de municipalização que ainda sabemos, por isso é importante que os professores (as) informem a subsede para que sejam tomadas as medidas necessárias.
Mas é importante lembrar que essa não é uma ação isolada da nossa região, pois há uma política de fechamento de salas e de fechamento de períodos de algumas escolas, como ocorre em Embu-Guaçu, por isso é importante também que essas informações nos sejam repassadas.
A subsede já está agendando HTPCs para discutir ações no intuito de reverter a municipalização, mas de antemão é importante que os professores (as) comecem o quanto antes a trabalharem o abaixo-assinado.

Subsede Apeoesp Taboão da Serra

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Edição n° 4 do Jornal do PSOL Taboão da Serra

Saiu a edição do Jornal do PSOL de Taboão da Serra n° 4. No jornal o PSOL de Taboão da Serra agradece os votos obtidos na última eleição e aponta para a continuidade da luta em 2013. Também aborda temas como IPTU, saúde e transporte.
Clique aqui para ler


quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Nota de esclarecimento de Stan sobre seu problema de saúde

     Publico abaixo nota do companheiros Stan, candidato a prefeito de Taboão da Serra nas últimas eleições, sobre seu estado de saúde e do tratamento na qual vem se submetendo desde quando foi detectado a presença de um linfoma .
     Desejo ao companheiro sorte no tratamento  e que esteja o quanto antes a todo vapor para darmos continuidade a luta pela transformação dessa sociedade desigual e injusta.



Nota de esclarecimento sobre meu problema de saúde

Eu Stanislaw  Szermeta,  me apresentei como candidato  a prefeito em Taboão da Serra pela Frente de Luta Socialista, composta pelo PSOL e PSTU, sendo que esse último indicou como meu vice o professor Wiliam Felippe.
Obtivemos 7057 votos, o equivalente a 5, 23% dos votos válidos, e a nossa chapa de vereadores obteve 2907 votos. Foi uma votação dentro das nossas possibilidades físicas, econômicas e politicas, combinada com nossa meta de fazer uma campanha militante e sem rabo preso com   financiadores de grandes empresas, financeiras ou empreiteiras. A nossa campanha foi a campanha do tostão contra o milhão.
Mas com tudo isso, conseguimos apresentar nossas principais propostas ao setores excluídos , no movimento popular e no movimento sindical, e fomos reconhecidos como a única candidatura alternativa que trouxe o debate para onde de fato vai nossa Taboão e como judiaram dela nestes 16 anos.
Ainda  firmamos as três propostas principais de nossa campanha:  Construção do Hospital Municipal, congelamento  da tarifa do transporte público  em R$ 3,00 para o ano de 2013, além da luta pela implantação do bilhete único metropolitano regional, envolvendo a nossa região metropolitana e a rediscussão do IPTU, com a reavaliação da planta genérica de valores, com audiências públicas para baixar o valor do IPTU. Essas propostas, por força da vontade popular, acabaram sendo encampadas como compromisso pelos outros candidatos.
Só temos orgulho da campanha eleitoral que fizemos, pois estabelecemos o critério da ética, do compromisso com os mais necessitados e o compromisso de só falar a verdade ao povo.
E por isso, em respeito e consideração aos meus companheiros e companheiras, aos nossos apoiadores, mas também com toda a população de Taboão da Serra, quero informar que quando fui escolhido para encabeçar a chapa da Frente no processo eleitoral, ainda em junho,  minha saúde era normal,  no entanto, comecei sentir dores nos rins e resolvi me consultar com um médico da UBS. Na oportunidade fiz chapa que não acusou nada de irregular. No entanto,como as dores continuavam,  fui encaminhado, ainda no mês de julho, a Santa casa De Misericórdia, onde tirei uma tomografia, que constatou um tumor na boca do estômago, e com a tomografia em mãos, fui encaminhado para o  Instituto do Câncer (Icesp), onde foi constatado um  Linfoma.
Como estava no final do mês de julho, já com a campanha eleitoral em andamento, solicitei a opinião dos médicos sobre a manutenção da minha participação no processo eleitoral e fui orientado que poderia continuar, desde que fazendo o tratamento, tomando a medicação e tomando os cuidados necessários para não agravar o problema.
Em seguida, conversei com minha família, companheiros de partido e da FLS sobre minha saúde e a avaliação é que eu deveria manter a candidatura até o final.
Contando com a compreensão e solidariedade dos companheiros fiz uma campanha moderada e controlada, mas sem nunca deixar de cumprir com os compromissos mais importantes da campanha eleitoral.
Neste momento, estou fazendo exames periódicos e esta semana fiz a quinta  sessão de quimioterapia e, provavelmente inicio a radioterapia no mês de janeiro.
Se tudo transcorrer bem e dentro do esperado, concluo meu tratamento até o mês de Março/Abril de 2013, e reiniciar normalmente minhas atividades militantes em Taboão.
Esta nota vem numa hora onde estou me restabelecendo e retomando minhas forças e minha reintegração na política da cidade .
Vamos dar continuidade a luta firmando o PSOL no município e pretendo contribuir com o partido a  estimular  os movimentos sociais, a luta dos trabalhadores para fazermos do PSOL uma verdadeira alternativa de governo pra Taboão da Serra.
Firmo aqui o compromisso de continuar lutando neste período.

Taboão da Serra, 05 de dezembro de 2012

Stanislaw Szermeta (Stan)
(Presidente do Diretório municipal do PSOL de Taboão da Serra e candidato a prefeito de Taboão pela Frente de Luta Socialista)
   

   

Mais uma vez a Câmara Municipal de Taboão da Serra realiza sessão de mentirinha.

Por José Afonso da Silva


Na prática foram pouco mais de 20 minutos de sessão instalada que vereadores nada discutiram, nada votaram e nada fizeram.
Deixarão para discutir e votar as questões fundamentais em sessões extraordinárias, não só por que ganham um extra, mas também porque a população e o funcionalismo estarão no serviço e não poderão acompanhar os “trabalhos” dos vereadores.
Neste momento, os vereadores querem passar a população a ideia de que a divisão entre eles se deve ao rombo na prefeitura e os prejuízos que isso implicará no orçamento de 2013. Orçamento este que será administrado pelo prefeito eleito em outubro, Fernando Fernandes.
Quando na verdade, o que está em jogo são os interesses ocultos que se conflitam entre os defensores da atual e da futura administração.
Mas em alguns pontos eles parecem concordar: 1. Nada de reajuste previsto para o funcionalismo municipal em 2013; 2. Nada de reenquadramento das professoras ADIs e 3. Enrolação dos trabalhadores do transporte alternativo.
Isso pra não falar do pânico que ronda o funcionalismo que podem ficar sem o salário de dezembro e o 13°.
Os vereadores denunciam ferozmente o rombo de 70 milhões de reais (só para a Taboaoprev são 16 milhões), que será deixado pelo prefeito Evilásio Farias e pedem em palavras sua cassação.
faltando pouco mais de 20 dias para acabar o mandato do prefeito Evilásio a cassação seria impossível pelos tramites burocráticos da câmara. Não por acaso só podemos concluir que a ameaça de cassação não passa de verborragia barata. Isso não impediu que o engavetador geral da Câmara, o vereador Wagner Ecstein, já trabalha para manter a tradição.
A pergunta que não quer calar é: o que os vereadores estavam fazendo que só agora detectaram este rombo? Afinal, não é tarefa dos vereadores fiscalizar os gastos do prefeito?
De uma coisa é possível ter certeza, o funcionalismo de Taboão, assim como a população que utiliza os serviços públicos da cidade amargarão um 2013 de arrocho, corte de verbas, abandono e precarização da máquina pública.
Se o funcionalismo e a população não se levantarem o gosto de fel será inevitável.