Alguns meses atrás, mas
precisamente no dia 29/07, fiz uma denúncia no meu blog sobre a interdição da
EMEF Heitor Villa Lobos (Taboão da Serra). (Clique aqui para ler a matéria). Na época, muitos chamaram a matéria
de caluniosa e desinformada. No entanto, nesta segunda-feira, 16/09, a ala mais
velha do prédio foi interditada e também o pátio, segundo informações das
secretarias da escola EMEF Heitor Villa Lobos e EMEF Rui Barbosa.
Num primeiro momento,
pensou-se em transferir as três salas interditadas para a EMEF Rui Barbosa, mas
recuaram e os alunos dessa sala estariam aglomerados em outras salas. Durante
esse período, as provas e atividades estariam adiadas e há uma orientação para
que os alunos que tem bronquite, sinusite, renite e etc, fiquem em casa.
No entanto, acabei de
conversar com uma mãe que me confidenciou que sua filha está tendo aula no
prédio interditado e, segundo a mãe, a professora de sua filha disse estar com
medo de trabalhar, pois teme pelo pior, o desabamento do teto. Isso sem falar
no barulho, poeira e o cheiro dos materiais utilizados na reforma.
Segundo informações que
coletei a pouco, a gestão da escola pediu para liberar as aulas no prédio, mas
teve pedido negado pela Secretaria de Educação.
Independente de
qualquer coisa, é imprescindível uma nota pública da secretaria de educação do
município, esclarecendo à comunidade escolar e a população o real estado do
prédio, quanto tempo demorará a reforma, se de fato não há riscos para alunos,
professores e funcionários.
A transparência e a clareza
das informações é um direito da população e um dever da administração pública.
A resposta da secretaria de educação deve ser feita pra ontem, como única forma
de tranquilizar pais, alunos, professores e funcionários.
É importante também que
os sindicatos, jornalistas se dirijam a escola averiguem a real situação do
prédio e se os possíveis riscos aos seres humanos que ali estudam e trabalham.
Para que ninguém denuncie ou continue reclamando, o secretário ainda está dizendo que, se os professores não quiserem as obras, ele pode dar recesso agora e - em dezembro - os educadores trabalham.
ResponderExcluirÉ uma ameaça velada, já que todos (alunos e crianças) querem férias no final de dezembro.
Será que não seria mais fácil, colocar na licitação que as obras deveriam ser em final de dezembro, janeiro e começo de fevereiro?
Veja no face da professora Cilene Lachi o que uma supervisora disse sobre os professores especialistas. Que são apenas para tapar buraco do P1. Que fomos colocados no ciclo 1 do ensino fundamental apenas para tapar buracos e que a administração está pensando o que vai fazer com esses profissionais. Que eu saiba isso é Lei.
ResponderExcluirE impressionante como tudo e feito sem responsabilidade...nao pensam nos alunos e no corpo doscente..se acontecer o pior quero ver o que vao falar
ResponderExcluir