quinta-feira, 31 de maio de 2012

Evilásio é ingrato com o PT e com Wagner Eckstein



Você pagou com traição, a quem sempre lhe deu a mão”

Por José Afonso da Silva

A semana em Taboão começou pegando fogo. A declaração de apoio do PCdoB a candidatura de Wagner Eckstein/PT, um dia depois de seu principal nome, Luiz Lune, ter saído em foto com o candidato do Prefeito José Aprígio, nome de Evilásio Farias a sucessão.
A resposta de Evilásio foi imediata, primeiro, com a divulgação do DVD bomba que denuncia o “mensalão de Taboão da Serra e, segundo, a exoneração em massa de livre-nomeados do PT, PCdoB e do PV.
A guerra está aberta entre os partidos que até a semana passada estavam na base de sustentação do moribundo governo de Evilásio Farias.
As exonerações geraram a fúria do PT, inclusive da vice-prefeita, professora Márcia, que partiu para o ataque contra o prefeito o chamando de ingrato.
De fato a ingratidão é uma boa caracterização para definir a postura de Evilásio ao demitir os livre-nomeados do PT.
Vale lembrar que o PT, tendo a professora Márcia como vice, foi fundamental para a vitória de Evilásio em 2004 e 2008. Wagner Eckstein, eleito vereador pela primeira vez em 2004 com o apoio do funcionalismo público municipal, foi o primeiro líder do governo Evilásio na Câmara Municipal.
Como líder do governo na Câmara, Wagner Eckstein foi fundamental para aprovar os projetos do governo em detrimento do funcionalismo que o apoiou.
Mas a folha de serviços prestados por Wagner Eckstein ao prefeito Evilásio é muito maior. Wagner Eckstein foi relator do processo, apresentado por mim, que pedia a cassação de Evilásio Farias por infração político administrativa. Devido aos escândalos de corrupção em Taboão da Serra.
Wagner foi o vereador que arquivou o processo de cassação por “avaliar” que não existia nenhum indício de corrupção no governo do PSB/PT.  Wagner também foi fundamental para transformar a CEI (Comissão Especial de Inquérito) em pizza.
Os dois vereadores do PT na Câmara votaram quase tudo em favor do governo, entre os projetos, o abusivo aumento do IPTU. A militância do PT cumpriu seu papel, pois eram os mais ativos no grupo dos “Fica Evilásio” nas sessões que discutiram a cassação de Evilásio.
Por tanto, fica claro que a atitude de Evilásio em exonerar os livre-nomeados do PT demonstra sua intolerância com quem rasgou sua história para defender até a morte um prefeito antipopular e envolvido em tudo quanto é escândalo de corrupção.


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