Nesta terça-feira, dia 02 de julho, uma
professora da rede municipal de Taboão da Serra, EMEB Asas Brancas, foi agredida
pela diretora.
Segundo relatos, a mesma encontrava-se alterada
e incitava discussões e brigas entre professores (as), não satisfeita, a
diretora segurou a professora pelos braços e a sacudiu violentamente, deixando
marcas em seus braços, além das sequelas psicológicas geradas pela situação.
Ainda, segundo relatos, foi feito um boletim de ocorrência denunciando a
agressão da diretora.
A secretaria de educação de Taboão da Serra,
como costuma ocorrer, se apressou em abafar o caso e impedir que o mesmo viesse
a público e evidenciasse os inúmeros problemas de assédio moral existentes nas
escolas da rede, muitas delas cometidas por livre-nomeados.
A primeira providência tomada foi aposentar a
diretora. Essa decisão, que a priori parecia óbvia, acabou por desnudar outro
problema muito mais grave que aflige todos os professores (as) e trabalhadores
(as) da rede municipal, que é o indeferimento frequente das licenças médicas
por parte do grupo de Peritos de Taboão da Serra.
Essa diretora, segundo fontes, está em
tratamento de saúde por problemas psiquiátricos há certo tempo. Toma remédios
fortes e seu médico solicitou o afastamento do trabalho enquanto durasse seu
tratamento.
No entanto, a perícia médica do município,
orientada pela administração a negar as licenças, mandou que ela voltasse ao
trabalho. Diante das negativas da perícia médica do município em afasta-la para
fazer o tratamento, a diretora pediu sua aposentadoria, que também foi negada
pela administração.
De imediato, todos tendem a ficar contra a
diretora, condenando-a pela agressão à professora, no entanto, é possível dizer
que a diretora também é uma vítima da política da administração municipal e dos
peritos do município.
A agressão sofrida pela professora poderia ter
sido contra um aluno ou mesmo contra uma mãe. O grau de estresse nas escolas
associado a problemas de saúde da categoria é a receita perfeita para esse tipo
de incidente. Vale lembrar que esta escola tem tido constantes casos de
arrastões, roubos e ameaças a professores (as).
Mas esse não é o único caso. Neste último mês
fui procurado por uma professora que está afastada a 3 anos por problemas relacionados
a depressão. Essa mesma professora, acumula cargos no estado e na prefeitura de
Taboão da Serra. A mesma tem laudo, medicação de tarja preta e há orientações
claras de seu médico sobre os perigos para ela e para seus alunos, caso se
mantenha no trabalho. Mas, mesmo os peritos do estado aceitando a orientação do
médico, a perícia de Taboão nega e manda a professora voltar pra sala de aula.
Ao lado da referida professora, liguei para
secretaria de educação e conversei com a supervisora Mônica, que de certa forma
confirmou esta orientação ao argumentar que estava faltando professores e
funcionários nas escolas e por isso essa postura da perícia médica.
Num outro caso, uma mãe me procurou para dizer
que a professora de sua filha estava obrigando os alunos (todos na faixa dos 6
anos), a limparem e lavarem a sala de aula todos os dias. Ao conversar com a
diretora da escola, pasmem, a mesma disse que a professora tem problemas
psiquiátricos graves e que ela mesmo pediu pessoalmente o afastamento da
professora, mas a perícia negava todas as suas licenças.
Existem dezenas de professores (as) e
trabalhadores do município que se encontram na mesma situação. A postura da
administração municipal com relação às licenças médicas é no mínimo desumana,
para não dizer criminosa.
Concordo com suas colocações. A diretora da EMEB Asas Brancas apresenta sim problemas psiquiátricos há vários anos, porém nunca pediu sua aposentadoria, pois ela mesma sempre se negou a se aposentar, visto que sempre almejou o cargo de diretora. Essa mesma atitude ela já teve com inúmeras crianças na EMEF Terezinha Volpato Baro onde ela foi professora. Foi solicitado um afastamento psiquiátrico para ela pela srª Terezinha, assistente do secretário de Educação Cesar Callegari, porém o psiquitra da referida profª fez um laudo dizendo que ela estava apta para lidar com crianças. Na SEMUEC existe uma pasta (ou existia) até o ano de 2012 que mostrava todas as ocorrências dessa srª, bem como BO's feitos pelas mães de alunos. Basta prpocurar em livros de registro e livros de ocorrência. Sim algo poderia ter sido feito, mas nao foi. o maior erro foi essa professora ser nomeada . O poder, aliado com seus distúrbios causou essa situação.
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