Os vereadores
da Câmara Municipal de Taboão da Serra têm em mãos um requerimento, de n°
115/2013, apresentado pelo presidente da casa, Carlos Eduardo Nóbrega/PR, em
que pede apoio dos demais vereadores ao presidente da CBF, José Maria Marin.
Segundo o
Requerimento, o objetivo é desmentir “tentativas infundadas de vinculá-lo à morte do jornalista
Wladimir Herzog, diretor da TV cultura à época dos fatos.”
José Maria
Marin, que assumiu o comando da CBF após a saída de Ricardo Teixeira, foi um
daqueles políticos que galgaram cargos, prestígio e fortuna por suas excelentes
relações com a ditadura militar.
A ficha
corrida de Marin é extensa e, frequentemente, surgem denúncias de corrupção
relacionados às obras da copa do mundo.
Os
escândalos de corrupção e o fato de ter sido o inspirador da prisão, seguida do
assassinato nos porões do DOI-Codi de
São Paulo, do jornalista Vladmir Herzog,
faz crescer um movimento pela renúncia de Marin da presidência da CBF.
Marin faz
parte daquilo se costuma chamar de entulho autoritário, ou seja, remanescente
de um dos períodos mais sombrios da história do Brasil, onde direitos
fundamentais foram desrespeitados, seres humanos foram torturados e a
democracia foi pisoteada.
Taboão da
Serra ficou conhecida nacionalmente pela quadrilha formada para desviar
recursos públicos, pelas mortes em hospitais do município decorrentes do sucateamento
da saúde pública.
Se os
vereadores votarem favorável nesta terça-feira, 21/05, ao Requerimento que
propõe apoio a José Maria Marin, Taboão da Serra também ficará conhecida
nacionalmente por dar guarida a um político corrupto, agente da ditadura militar
e co-responsável pelo assassinato de jornalistas.
E
isso nós não podemos aceitar! Os movimentos populares irão à seção para impedir
este absurdo.
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