sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Alckmin e Chico Brito querem municipalizar escolas Magali e Brasilina Valente



O governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito de Embu das Artes, Chico Brito (PT), iniciaram convênio para municipalizar diversas escolas da rede estadual da cidade.
Nesta semana duas escolas foram comunicadas que seriam municipalizadas, a escola Brasilina Valente, dia 03/12 e a escola Magali, dia 06/12. Ao que tudo indica, as negociações vinham sendo feitas a meses e somente divulgadas agora.
Isso tudo sem nenhuma discussão com os professores, alunos, pais e a comunidade dessas escolas. O que só confirma o caráter antidemocrático e autoritário desses governos.
O programa de municipalização iniciada nos anos 90, sob a gestão do governador Mario Covas/Alckmin, visa livrar o governo do estado da responsabilidade do ensino fundamental, repassando a gestão para prefeitos que não têm nenhuma preocupação com a educação, que retiram direitos dos professores e funcionários e transformam as escolas em cabide de emprego com a excessiva contratação de livre-nomeados ligados ao prefeito do momento (basta observar o que ocorre em Taboão). Essa ação, além de provocar desemprego em massa na categoria, intensivou as práticas de assédio moral.
Na escola Magali, por exemplo, são 11 professores (as) efetivos e 12 OFAs, enquanto na escola Brasilina Valente são 20 professores (as) efetivos e 15 OFAs que correm o risco de ficarem adidos ou desempregados. Isso pra não falar daqueles que acumulam cargos que, muito provavelmente, terão que abandonar um dos cargos que pussue.
A comunicação extemporânea feita às escolas é tão perversa que se quer permitiu aos professores (as) participarem do concurso de remoção em 2012.

É possível reverter a municipalização?

Nos últimos anos, por diversas vezes, a Diretoria de Ensino, em parceria com os prefeitos de Embu e Taboão, tentaram municipalizar escolas como o Francisco Vicente e Laurita Ortega Mari, mas devido a mobilização da comunidade e a solidariedade dos professores (as) das outras escolas esse processo foi abortado.
Pra isso é importante a coleta de assinaturas, divulgação nas redes sociais, e pressão na Diretoria de Ensino.
É muito provável que haja outras escolas na lista de municipalização que ainda sabemos, por isso é importante que os professores (as) informem a subsede para que sejam tomadas as medidas necessárias.
Mas é importante lembrar que essa não é uma ação isolada da nossa região, pois há uma política de fechamento de salas e de fechamento de períodos de algumas escolas, como ocorre em Embu-Guaçu, por isso é importante também que essas informações nos sejam repassadas.
A subsede já está agendando HTPCs para discutir ações no intuito de reverter a municipalização, mas de antemão é importante que os professores (as) comecem o quanto antes a trabalharem o abaixo-assinado.

Subsede Apeoesp Taboão da Serra

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