Estamos em mais uma eleição
municipal, e mais uma vez vemos candidatos de todos os partidos tentando nos
convencer de que estão do lado da população, que se preocupam com os problemas
da cidade e que têm a solução mágica para os males que atacam os jovens:
desemprego, discriminação, criminalidade e péssimas condições de saúde,
educação e moradia. O que não dizem é que todos eles, em maior ou menor grau,
estão comprometidos com interesses que não têm nada a ver com os nossos:
empreiteiras, imobiliárias, grandes donos de terras, policiais e políticos
corruptos, todos interessados em enriquecer e fazer negócios às custas do
dinheiro público.
Os principais candidatos da direita
de Taboão (Aprígio e Fernando Fernandes) têm a mesma política em quase todas as
áreas: para moradia, garantir o lucro da especulação imobiliária construindo
prédios de luxo e empurrar os pobres para as áreas mais afastadas e precárias
da periferia; para o transporte: priorizar apenas o transporte individual,
enquanto a maioria dos trabalhadores se espreme em ônibus superlotados e caros;
para a segurança, ROTA na rua, matando e esculachando quem aparecer pela
frente, sem se importar quem é bandido e quem é trabalhador; Saúde e educação,
privatização e mais privatização, quem quiser que pague e quem não puder que se
lasque.
É assim em Taboão e é assim em
todos os municípios desse país, onde para os grandes partidos as eleições são
apenas uma aposta para ver qual quadrilha irá gerenciar os negócios das grandes
empresas. E isso não é só um problema nosso: podemos ver em vários países (até
na Europa, antes um símbolo do Bem Estar Social) que governos agem de forma
brutal para garantir o lucro das grandes empresas, atacando as condições de
vida e emprego dos trabalhadores, e quem sofre mais com isso são o jovens, que
veem sua chance de ter um futuro melhor diminuírem à medida que a crise
econômica se aprofunda.
Mas, também vemos reações a isso.
Movimentos de protestos, muitas vezes iniciados pela juventude, abalam e muitas
vezes até derrubam governos. Foi isso que vimos no Egito e Tunísia, o que vimos
no movimento dos Indignados da Espanha e do movimento Ocupe nos Estados Unidos.
E aqui, no Brasil também, vemos jovens e trabalhadores se organizando: Em
Natal, um enorme movimento dos estudantes reverteu o aumento da passagem dos
ônibus municipais; movimentos como o MTST ocupam terrenos vazios, usados apenas
para a especulação imobiliária; e vimos nos últimos meses a maior greve das
universidades federais dos últimos anos.
Tudo isso mostra que os
trabalhadores e jovens têm disposição para lutar. É por isso que nós, da LSR
(Liberdade, Socialismo e Revolução e do núcleo socialista do PSOL), estamos convidando
você, jovem trabalhador e estudante para discutir conosco esses grandes eventos
dos últimos meses.
Data: 22 de
setembro
Horário: às
15 horas
Local: Av.
Jovina de Carvalho Dáu, 125, centro, em frente à EE Domingos Mignoni)
Contato: 99729-6169 e-mail: afonso.lsr@gmail.com
Contato: 99729-6169 e-mail: afonso.lsr@gmail.com
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