segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Os ataques à juventude exigem uma resposta



Estamos em mais uma eleição municipal, e mais uma vez vemos candidatos de todos os partidos tentando nos convencer de que estão do lado da população, que se preocupam com os problemas da cidade e que têm a solução mágica para os males que atacam os jovens: desemprego, discriminação, criminalidade e péssimas condições de saúde, educação e moradia. O que não dizem é que todos eles, em maior ou menor grau, estão comprometidos com interesses que não têm nada a ver com os nossos: empreiteiras, imobiliárias, grandes donos de terras, policiais e políticos corruptos, todos interessados em enriquecer e fazer negócios às custas do dinheiro público.

Os principais candidatos da direita de Taboão (Aprígio e Fernando Fernandes) têm a mesma política em quase todas as áreas: para moradia, garantir o lucro da especulação imobiliária construindo prédios de luxo e empurrar os pobres para as áreas mais afastadas e precárias da periferia; para o transporte: priorizar apenas o transporte individual, enquanto a maioria dos trabalhadores se espreme em ônibus superlotados e caros; para a segurança, ROTA na rua, matando e esculachando quem aparecer pela frente, sem se importar quem é bandido e quem é trabalhador; Saúde e educação, privatização e mais privatização, quem quiser que pague e quem não puder que se lasque.

É assim em Taboão e é assim em todos os municípios desse país, onde para os grandes partidos as eleições são apenas uma aposta para ver qual quadrilha irá gerenciar os negócios das grandes empresas. E isso não é só um problema nosso: podemos ver em vários países (até na Europa, antes um símbolo do Bem Estar Social) que governos agem de forma brutal para garantir o lucro das grandes empresas, atacando as condições de vida e emprego dos trabalhadores, e quem sofre mais com isso são o jovens, que veem sua chance de ter um futuro melhor diminuírem à medida que a crise econômica se aprofunda.

Mas, também vemos reações a isso. Movimentos de protestos, muitas vezes iniciados pela juventude, abalam e muitas vezes até derrubam governos. Foi isso que vimos no Egito e Tunísia, o que vimos no movimento dos Indignados da Espanha e do movimento Ocupe nos Estados Unidos. E aqui, no Brasil também, vemos jovens e trabalhadores se organizando: Em Natal, um enorme movimento dos estudantes reverteu o aumento da passagem dos ônibus municipais; movimentos como o MTST ocupam terrenos vazios, usados apenas para a especulação imobiliária; e vimos nos últimos meses a maior greve das universidades federais dos últimos anos.

Tudo isso mostra que os trabalhadores e jovens têm disposição para lutar. É por isso que nós, da LSR (Liberdade, Socialismo e Revolução e do núcleo socialista do PSOL), estamos convidando você, jovem trabalhador e estudante para discutir conosco esses grandes eventos dos últimos meses.

Data: 22 de setembro
Horário: às 15 horas
Local: Av. Jovina de Carvalho Dáu, 125, centro, em frente à EE Domingos Mignoni)
Contato: 99729-6169 e-mail: afonso.lsr@gmail.com


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