A comunidade da escola estadual Almir Pereira Bahia,
bairro Santo Onofre em Taboão da Serra, sofreram com mais mais um arrastão na
noite de ontem, 14/11.
Motoqueiros, portando armas de fogo, roubaram celulares,
tênis, relógios, bolsas e carteiras de alunos, professores e funcionários.
Em setembro último a direção da escola já havia
denunciado as ameaças de arrastão à polícia militar. Esta mesma denúncia
mereceu uma matéria no site jornal na net, clique aqui para ler a matéria.
Entretanto, a polícia alegava falta de condições para
atender os chamados da escola (falta de efetivo e viaturas), fato esse narrado
na matéria de Liah Marques do Portal Taboanense. Clique aqui ler a matéria.
Os arrastões somado
as ameaças de toque de recolher devido ao conflito entre PM e PCC foram responsáveis
até agora por pelo menos uma vez do fechamento de todas as escolas de Taboão da
Serra.
A primeira
escola a se mobilizar contra esses arrastões foi a EE Edgar Francisco que
chegaram a organizar duas manifestações que resultaram na formação do Comitê
Contra a Violência. Lamentavelmente, esta iniciativa de pais, alunos e
professores da escola enfrenta grandes dificuldades para continuar se organizando
pela política autoritária e repressora da atual gestão da unidade escolar.
È fundamental a
formação de um Comitê Municipal Contra a Violência envolvendo as comunidades
escolares, sindicatos, movimentos sociais e moradores do município para
discutir alternativas efetivas para evitar os frequentes arrastões.
Neste momento, o
toque não pode ser de recolher, mas sim de se juntar, se organizar e lutar para
evitar que o pior aconteça.
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