O
MTST mais uma vez repudia as soluções adotadas pelo Governo Federal que joga o
custo da crise nas costas dos trabalhadores mais
pobres.
Desta
vez foi anunciado o corte de mais R$26 bilhões no Orçamento. Os principais
cortes referem-se ao congelamento no salário de servidores e ao financiamento
do Minha Casa Minha Vida, além de R$3,8 bilhões na saúde.
A
terceira fase do MCMV foi anunciada no último dia 10/9 e seu formato incorporou
várias das propostas apresentadas pelo MTST, tais como: maior priorização da
modalidade Entidades, aumento do limite de renda da faixa 1, recurso para
equipamentos públicos e regulamentação de áreas comerciais nos condomínios.
Mas
de nada adianta ganhar e não levar. Não houve compromisso do Governo com a
definição do orçamento do programa nem com metas de novas contratações. O
cenário se agravou ainda mais com os cortes de hoje. Ainda não está claro de
que forma a mudança de fonte de R$4,8 bilhões para o FGTS afetará o programa,
mas os sinais do Governo novamente vão em sentido contrário das expectativas
populares.
Por
isso, o MTST mobilizará milhares de pessoas no próximo dia 23/9 em importantes
capitais do país contra os cortes. Deixaremos claro que não aceitamos pagar a
conta da crise.
A
solução para o problema fiscal deve ser buscada em cima daqueles que ganharam
como nunca nos últimos anos. Defenderemos nas ruas a taxação das grandes
fortunas, de dividendos e remessas de lucro, além da maior progressividade no
Imposto de Renda. Os ricos, banqueiros e empresários devem pagar a conta.
A
saída para a crise é com o povo e não contra ele.
Coordenação
Nacional do MTST
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