Na prática foram pouco mais de 20
minutos de sessão instalada que vereadores nada discutiram, nada votaram e nada
fizeram.
Deixarão para discutir e votar as
questões fundamentais em sessões extraordinárias, não só por que ganham um extra,
mas também porque a população e o funcionalismo estarão no serviço e não poderão
acompanhar os “trabalhos” dos vereadores.
Neste momento, os vereadores
querem passar a população a ideia de que a divisão entre eles se deve ao rombo
na prefeitura e os prejuízos que isso implicará no orçamento de 2013. Orçamento
este que será administrado pelo prefeito eleito em outubro, Fernando Fernandes.
Quando na verdade, o que está em
jogo são os interesses ocultos que se conflitam entre os defensores da atual e da
futura administração.
Mas em alguns pontos eles parecem
concordar: 1. Nada de reajuste previsto para o funcionalismo municipal em 2013;
2. Nada de reenquadramento das professoras ADIs e 3. Enrolação dos trabalhadores
do transporte alternativo.
Isso pra não falar do pânico que
ronda o funcionalismo que podem ficar sem o salário de dezembro e o 13°.
Os vereadores denunciam
ferozmente o rombo de 70 milhões de reais (só para a Taboaoprev são 16
milhões), que será deixado pelo prefeito Evilásio Farias e pedem em palavras
sua cassação.
faltando pouco mais de 20 dias para acabar o mandato do prefeito Evilásio a cassação seria impossível pelos tramites burocráticos da câmara. Não por acaso só podemos concluir que a ameaça de cassação não passa de verborragia barata. Isso não impediu que o engavetador geral da Câmara, o vereador Wagner Ecstein, já trabalha para manter a tradição.
A pergunta que não quer calar é:
o que os vereadores estavam fazendo que só agora detectaram este rombo? Afinal,
não é tarefa dos vereadores fiscalizar os gastos do prefeito?
De uma coisa é possível ter
certeza, o funcionalismo de Taboão, assim como a população que utiliza os
serviços públicos da cidade amargarão um 2013 de arrocho, corte de verbas, abandono
e precarização da máquina pública.
Se o funcionalismo e a população
não se levantarem o gosto de fel será inevitável.
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